30/04

Ressaca. Depois de uma noite e tanto no Seu Boteco, acordei às 9:30 com dor de cabeça e uma sensação de que deveria ter dormido mais. Ainda na cama, peguei o controle do Dockstation e dei um leve click, só para testar a nova aquisição do quarto. Funcionou e o Pedro logo me mandou desligar.

Ultimamente, tenho tido problemas frequentes com alarmes e isso me faz chegar um pouco atrasado. Minha cama quentinha em contraste com o frio e a chuva do ambiente externo só colaboram para que meus ouvidos ignorem a música de alarme. Preciso de algo mais frenético para me expulsar de meu leito.

Fui ao banheiro e aproveitei para tomar um bom banho quente. A água morna foi suficiente para clarear minha cabeça e tirar o meu cansaço, voltei ao quarto renovado. Conversei um pouco com o Pedro e ele me avisou que ia dançar (sim, ele faz aulas de dança de salão 5 vezes por semana, isso sem falar que ele trabalha em 2 empregos) e contou do baile que teria mais à noite, com direito até a uma cascata de chocolate para fondue, lá na escola dele. Tentador.

Thaís

Para o sábado à noite, meu plano inicial era de ir ao Villa Country com a Thaís, que eu conheci há uns 3 anos numa colônia de férias em Socorro, pois sua mãe faria o seu aniversário lá e ela tinha arrumado um convite para mim. No entanto, como ela não poderia entrar, decidimos optar por um cineminha no Eldorado. Liguei para ela e combinamos às 15h, na frente do Cinemark.

Antes de sair de casa, arrumei meu quarto e minha cama e lavei meu banheiro. Tá certo que o Pedro ficou reclamando da limpeza do último, mas ficou bem melhor do que estava antes, papo sério. Ainda tem uma porção de roupas empilhadas no meu armário, espero brotar uma força de vontade suficiente para isso.



De início, planejava ir à Liberdade para almoçar, rotina de quase todo sábado. Minha preguiça falou mais alto e eu decidi pegar um ônibus direto para almoçar no shopping onde mais tarde encontraria a Thaís.

Para quem ia almoçar comida japonesa, terminar no Burger King é uma mudança e tanto de planos. Matou a minha fome, suficiente. Dei algumas voltas pelo shopping e conferi as novidades, nada como chegar 2 horas antes do horário combinado.

Cinco minutos antes do horário, meu celular tocou e eu me dirigi para o Cinemark. Quase 3 anos sem vê-la e posso dizer como ela cresceu. Não sabíamos o que assistir, pegamos a programação e decidimos pelo "A garota da capa vermelha", um filme baseado na famosa história da Chapeuzinho Vermelho. A sessão era só para mais tarde e lá fomos os dois passear pelo shopping.

Mesmo falando com ela quase todo dia pela web, assunto não faltou assim como as voltas que demos nos andares. Antes de entrar na sala de cinema, compramos um suco de maracujá, de quase 1L, que durou o filme inteiro e que foi dividido à risca. Conversamos sobre uma porção de assuntos e nos divertimos bastante. Tá certo que a gente mais dava risada e falava besteira, mas tá valendo. Isso sem falar no celular dela, que tocava bastante (o toque dela é um gatinho miando e isso sempre assusta ela, vai entender?), sendo que o pai dela é ciumento e ligou algumas vezes para saber onde e com quem estava e que horas voltaria.

Entramos na sala e sentamos logo ao meio. Cinema lotado. Asseguro que o filme é bom e tem uma história interessante. Fui com o sentimento de que seria mais um filme romantizado, mas estava enganado e até errei na tentaviva de descobrir quem era o lobo.

Saímos do cinema e ainda fomos tomar um Cappuccino no Starbucks. Ficamos sentados nas poltronas confortáveis do espaço reservado da cafetería. Um passeio e tanto!

Gosto bastante da Thaís e fiquei realmente feliz em poder reencontrá-la depois de tanto tempo. Sei que ela lê meu blog e vai rir disso, porque não contei nem metade do que foi o nosso passeio, deixo na curiosidade do leitor(a). Saímos do Eldorado e pegamos nossos ônibus de volta para casa, cada um para o seu lado (que ironia!).

Cheguei em casa e tinha planos de estudar e escrever. Será que eu consegui? Abri meu notebook e a galera da minha república me arrastou para o bar, vê se pode? Fomos à Casa do Norte, um barzinho perto de casa bem animado, com a temática claramente nordestina. Como não havia jantado, dividi um Baião de Dois com o André, meu vizinho de quarto e também politécnico. Estava muito bom e apimentado. Bebemos algumas cervejas e conversamos sobre os assuntos mais variados, como a infância (tem várias gerações na minha república), os desenhos que assistíamos quando pequenos, os brinquedos; a verdade é que estamos ficando velhos, somos saudosistas e estávamos tentando distinguir as gerações (o Júnior, pai do Dupin, é o mais velho da casa), além de ser uma boa oportunidade de fazer um programinha juntos (a república estava bem fragmentada e raramente saímos em grupo). O Dupin ficou em casa, sozinho.

Eis um resumo do meu sábado agitado!