segunda-feira, 9 de maio de 2011

Dia das Mães: Campos do Jordão!






Saí de casa às 14 horas e fui para o terminal rodoviário Tietê pegar meu ônibus com destino a Campos do Jordão. Meus pais e minha irmã já estavam lá desde quinta-feira, só eu estava faltando.


Como essa rodoviária fica longe! Demorei quase 1 hora e 40 minutos para chegar lá, um ônibus e um metrô. Para a minha felicidade, o próximo ônibus era apenas às 17 horas. Nada como ficar quase uma hora e meia passeando pelas lojas do lugar, vendo títulos de livros e buscando se entreter com qualquer coisa. Mas eu estava indo para Campos do Jordão, nem que fosse para ficar um dia, relevei.






Entrei no ônibus e dormi, quase que instantâneamente. Acho que a ressaca do dia anterior falou mais alto. Quando voltei a abrir os olhos, estava na rodoviária de São José dos Campos, desesperado. Será que eu dormi demais? Só acalmei quando lembrei que o meu ônibus tinha meu destino como ponto final. Ufa, podia voltar a apagar.


Tornei a abrir os olhos na maravilhosa entrada da cidade cujo frio eu tanto amo. Venho nesse paraíso das araucárias desde pequenininho, por vezes já vi as bolas floridas de hortências ou provei de um bom chocolate quente. Liguei para meus pais e eles já estavam na rodoviária me esperando, como isso é bom. Desci do ônibus e fui bem recebido com um caloroso abraço do meu pai, nem deu tempo de sentir o choque térmico da saída do ônibus quentinho para o friozinho de 11°C do lado de fora. Minha mãe abriu aquele sorriso e minha irmã apenas me olhou de lado. Sensação de hospitalidade, momento família. Melhor, impossível.



Meu pai
Como cheguei depois das 20 horas, nada de jantar me esperando na colônia de férias onde ficamos hospedados. Sem problemas, meu pai espontâneamente topou me levar para jantar em algum bom restaurante no centro da cidade, tão feliz que estava por me ter pertinho deles. Papo sério, meu pai é um tanto avarento e não gosta de gastar dinheiro, a não ser que esteja feliz com alguma coisa. Sou um pouco parecido, não nego.







Entramos então no Kouguen, avaliado num guia de viagem como um dos melhores restaurantes japoneses da cidade. Estava com um pouco de fome e pedi um yakissoba com truta, uma das especialidades da casa. Uma delícia!

Yakissoba com truta
Meu pai estava tão alegre que até pediu uma cervejinha para dividir comigo e minha mãe se contentou em ouvir as histórias que eu tinha pra contar, como a da prova da carteira de habilitação. A Stéphanie não ficou nada feliz com o monopólio da conversa, o tradicional ciúmes de irmãos. Depois do restaurante, voltamos para a colônia de férias.






Chocolate quente e Strudel!
Deixei minhas coisas no quarto e fui para o grande salão onde um músico tocava gaita para os hóspedes (tinha bastante terceira idade e famílias, mas e daí?), vários temas de filmes e até uns forrós animados. Meus pais não quiseram dançar e eu não sou nenhum pé-de-valsa, preciso de umas aulinhas com o Pedro. Em seguida, fomos para o cafézinho da colônia, tomar um bom chocolate quente acrescido de uma deliciosa Appel Strudel, combinação deliciosa. Fechou a noite com chave de ouro!






Carpas
No dia seguinte, acordei um tanto cedo e tomei um completo café da manhã. Meu pai estava empolgado e queria me levar para conhecer uma gama de lugares e revisitar tantos outros, como o Pesqueiro Truta Azul e a Lenz Gourmet. Deixo o link desses dois textos pois tenho um carinho especial por eles e foram um dos meus primeiros textos escritos no Kekanto(http://br.kekanto.com/biz/truta-azul e http://br.kekanto.com/biz/fazenda-lenz-gourmet).




 
Passamos primeiro no Lenz onde compramos alguns dos famosos bolos e tirei algumas fotos dos plátanos (a árvore cuja folha está na bandeira do Canadá) e em seguida, demos comida para as trutas e carpas do pesqueiro acima citado. Conheci o Amantikir, um belo espaço com vários jardins inspirados em países do mundo inteiro e que recomendo a todos que passarem por Campos.




Minha irmã estava insistente na idéia de que ia andar a cavalo, só precisava de alguém para acompanhá-la. Topei e quebrei o galho dela. Pegamos um passeio rápido de 30 minutos e trotamos por um percurso que levava até uma cachoeirinha. Acho que exageramos na velocidade e isso resultou numa dor nas pernas e na bunda, cômico para não dizer trágico. Valeu a pena.


Voltamos para a colônia para almoçar e tivemos um banquete. Almocei como um rei, com direito até ao chopp Baden Baden, a cervejaria artesanal da cidade. Minha mãe recebeu uma rosa e ficou toda feliz, mas disse que o melhor era ter seus filhos por perto. Fui o meu próprio presente de Dia das Mães pra ela e seu sorriso foi só um sinal de como ficou satisfeita.







Depois do almoço, fiquei um bom tempo com meus pais, sendo o centro das atenções. Liguei para minha avó que está lá em Presidente Prudente e desejei o Feliz Dia das Mães. Antes de ir embora, meu pais insistiu para que fôssemos na fábrica do chocolate Araucária, famosa marca da cidade. Coroei minha viagem. Às 17 horas, peguei meu ônibus de volta para São Paulo. Demorou um pouco mais do que na ida, muita gente retornando à capital. Queria ter ficado mais, já estou com saudades. Mãe, eu te amo!

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