terça-feira, 26 de abril de 2011

Resumo da semana santa

Chocolates!
Aproveitei a semana santa e voltei para minha cidade natal. Um mês longe de casa me deixou muito carente e tinha inúmeros planos para serem realizados em casa.

Como a maioria dos meus amigos que estudam fora só iam chegar na quarta, programei os estudos até terça, numa tentativa desesperada de adiantar minha iniciação científica e ficar em dia com o curso de espanhol. Nesse intervalo, fiz apenas alguns passeios leves, como assistir o pífio Pânico 4 com o Léo no cinema e salvar o celular dele que acabou caindo numa fenda entre as poltronas, pura solução de engenharia (resgatei com um canudo, pode?) e comer um lanche daqueles de interior, feitos em trailler, sentados numa praça e com molhos que eu adoro (não tem isso na capital!). Aproveitei para tomar um delicioso suco de cupuaçu com a minha mãe no centro da cidade, super barato e ideal para o calor que fazia.

Na segunda, jantei num restaurante oriental, o Sarrion, que há tempos não visitava. A comida estava uma delícia e valeu muito a pena pois contou com a presença do Danilo (meu amigo que incentivou a escrever o blog e que hoje estuda na Esalq), seu irmão Gabriel e o Léo, sem falar na manobra para estacionar o carro na frente do restaurante que atraiu toda a atenção dos garçons (e é claro, não foi executada por mim).

Cris 
Na terça, minha tia me entregou um cupom daquelas compras coletivas de um restaurante japonês, para duas pessoas. Convidei minha amiga Cris para ir comigo ao Cine Bardot e ela aceitou. Gostamos bastante dos pratos (já definidos pelo cupom), saborosos e leves. Ficamos até tarde conversando e a companhia dela realmente não tem preço. Fiquei de assistir o "Rio" com ela, mas não deu certo.

Quem lê meu blog ou o que escrevo no Kekanto imagina que eu só penso em comida e sou um sedentário fora do peso ideal. Não é bem a verdade. Gosto de sair e confesso que tenho ido bastante aos restaurantes, mas essa não é a regra. Sou normal, não sigo nenhuma dieta e não vou apenas a lugares finos: gosto muito do que é simples e que lembra a comida da minha avó.

À partir da quarta, entrei no período do feriado "Nossa, como tudo passou rápido!". Comecei a sentir o sentimento de que não aproveitei direito minha semana e que podia fazer algo mais. Eis que meus amigos da minha "turma do bolinha" chegaram e pudemos enfim sair. Fomos ao shopping e passamos um bom tempo conversando, contando as novidades e planos, situações cômicas de cada faculdade seguidas de inúmeras gargalhadas.

Meus primos chegaram na quinta à noite e na sexta, minha avó fez uma deliciosa bacalhoada. Sem igual! Além do prato principal, fritou 70 bolinhos de bacalhau que ela mesmo empanou (acabou tudo tão rápido, uma pena). Não minto quando falo que é uma cozinheira de mão cheia. Isso sem falar que ela costurou a barra das minhas calças (sim, sou baixinho e preciso de barra) e reforçou a costura do meu roupão. Podia trazê-la para São Paulo, é a mulher ideal.

Acabei não me encontrando com a minha turma "japa" no churrasco que eles organizaram na sexta. Tá certo que em Sexta-Feira Santa você não deve comer carne e eles fizeram até peixe grelhado para os que não pudessem comer, mas não compareci. Fiquei a tarde inteira na casa da minha avó e não rolou. Saí com eles no sábado, sendo que fomos até a sorveteria Cinderela, um dos melhores lugares da minha cidade. Meu primo de São Paulo adora falar que não consegue entender como os prudentinos frequentam tão pouco esse lugar, sendo que ele enche um isopor de picolés cada vez que vem aqui. Passei uma noite conversando com eles e colocando os assuntos em dia.

Já me perguntaram algumas vezes o porquê de "japas" só andarem com "japas". Eu, pessoalmente, não faço isso. Na Poli - que, diga-se de passagem, têm muitos orientais - eu tenho poucos amigos "japas" em comparação com os não-orientais. Não tiro a razão de quem goste de andar em grupinhos, mas garanto que é muito bom não ter limites para as amizades. Faz você crescer como pessoa e enxergar nas diferenças uma porção de oportunidades.

Meu domingo foi um momento de reflexão, de brigar um pouco com meus pais e pôr para fora boa parte do que eu tenho guardado só para mim nos últimos tempos. Às vezes eu os machuco, mas faço isso porque sei que eles estão lá para me dar um suporte e seus pais sempre vão te dar uma mão, ou mesmo um bom tapa na cara.

Ganhei uma porção de barras de chocolates e alguns ovos de páscoa (de longe eu prefiro as barras). Não sou de comer tudo de uma vez, portanto, acredito que vá durar um bom tempo. Não esqueci o significado da  Semana Santa e participei de algumas celebrações religiosas. Um bom momento para pensar no que tenho feito e no que preciso melhorar.


Camomila
Encerrei a temporada em Presidente Prudente conhecendo a Camila, cujo nome verdadeiro é Amanda e o apelido é Camomila (que confusão né?). Ela me encontrou no orkut e insistiu para me conhecer pessoalmente. Disse que lia meu blog e é verdade, conhece uma porção de coisas sobre mim. Trabalha como enfermeira no HR e ganhou meu respeito contando sobre o seu trabalho e a forma como cuida das crianças. Contou que quer ser pediatra e na minha opinião, tem vocação para tal. Gostei bastante de conhecê-la pessoalmente, nunca tinha feito isso.





Peço uma desculpa especial para a Lana e para a Diana, duas amigas minhas que insistiram para que fôssemos sair e no fim não deu nada certo. Aos meus amigos que não encontrei deixo sinceras desculpas, não consigo encontrar com todo mundo mesmo que tenha uma semana de folga. No mais, peguei meu ônibus à noite para chegar de manhã em São Paulo. Não consegui dormir direito na viagem e tive que ir direto para a faculdade. O Dupin não perdoou e deu o seu adorável cumprimento de boas vindas assim que entrei em casa.

2 comentários:

Unknown disse...

Mentira...vc só anda com japas e pq a gente é a turma dos bolinhas? Lá é meio japa tb ooo...o G(x) tem 50% de japas huehuehue

Angela disse...

Sabe Ki, eu tb começo a sentir um sentimento quando vc está explorando a titia e a batian. Vc tb sente?