"Não conte a ninguém"

Sem palavras!

Cansei da cidade grande novamente e resolvi retornar ao meu interior. "Saudades da minha terra", nos versos de Sérgio Reis.

Cheguei na madrugada da quarta, depois de 8 horas de viagem no frio exagerado do ônibus. Li o livro que minha amiga me emprestou, "Não conte a ninguém". Fiquei realmente apaixonado por ele e preso de início ao fim, dividido entre a ânsia de acabá-lo para descobrir toda a trama e a dor no peito em chegar a última página, prorrogando cada capítulo. Acabei-o hoje, com muito prazer e a certeza de que foi um dos melhores livros que li, Harlan Coben é demais. (tirando o fato que eu quase esqueci o livro no ônibus e motivo pelo qual,  hoje de manhã quando abri a mochila e ele não estava lá, entrei em desespero e imaginei-me sendo enforcado pela Leticia. Até procurei o livro na Submarino porque não o encontrei após incessantes procuras de uma hora aqui em casa, mas a capa não era a roxa - cor preferida dela - pois a edição dela é de 2001).

Aproveitei para cortar meu cabelo e aliviar um pouco a franja enorme que estava nos meus olhos. Ficou meio estranho (assim como todos os pós-corte), mas depois melhora.

Para variar, ganhei duas DPs na coleção (Introdução à Eletrônica e Circuitos Elétricos II), que farei novamente esse ano. Quando eu falo que não sou um aluno exemplar, tem gente que não acredita. Fato.

Fizemos um churrasco no fim de semana passado, com poucas pessoas mas muita diversão. Jogamos poker e pela primeira vez consegui ganhar lá em casa, levando $10 de brinde. Comemoramos o retorno da Denise (namorada do Júnior e mãe do Dupin) do seu intercâmbio de Portugal. Novos membros ingressaram na nossa república e mais adiante eu escrevo sobre eles aqui.

Pretendo ficar na minha cidade natal até sexta, quando pego meu ônibus à noite. Nada como a tranquilidade e o conforto de casa, com as pessoas que me são caras e que tanto me cativam...