"Estou em casa, sem nada para fazer. Acho que vou escrever." Foi isso que pensei hoje, alguns minutos atrás. Estou no meio da minha semana de provas, com 2 matérias ainda por vir: Eletrônica e Sistemas e Sinais. Por algum motivo sombrio, não gosto de Eletrônica. Ou nunca tive vontade de me dedicar à ela. Nem eu me entendo.
Mas não quero falar sobre provas. Quatro delas já passaram e deixaram minha cabeça de pernas pro ar. Semana corrida, quero dar um tempo ao tempo agora. Daqui há poucas horas, meu colega de quarto (e também meu melhor amigo) e outros "parceiros" lá da Poli vão para a festa lá na vivência da Química, a "Pega na mentira", nome dado em homenagem ao Primeiro de Abril. Não estou com vontade de ir, apesar de tantos apelos. Queria assistir um filme, acariciar o Dupin (ele ficou doente essa semana - doença do carrapato - e estava tão triste, não corria e nem pulava, mas já está melhor) ou dormir. Que preguiçoso, né?
Estou com saudades de casa e esperando o feriado da Semana Santa. Nada como uma semana no interior, com tudo que tenho direito: dar um abraço bem forte na minha mãe, sussurrar no ouvido dela um doce "Mãe, eu te amo!" e deixar ela feliz, com a sensação de que seu filhote voltou ao ninho; admirar os desenhos da minha irmã, futura arquiteta, e deixar ela mostrar cada detalhe das plantas que desenhou (calma, ela é novinha ainda, está apenas no primeiro colegial); e finalmente, ver meu pai com a cara de bobo que só ele faz quando ouve as minhas histórias da cidade grande (sim, sou um contador de histórias que monopoliza a atenção dos meus pais, narrando com uma riqueza de detalhes as minhas aventuras) e o seu jeito inconfesso de expressar como está feliz por me ter de volta. Coisas simples que fazem toda a diferença.
Coloco aqui a foto do Dupin, com o Renan ao fundo (um dia eu ainda vou escrever de todos os meus companheiros da república onde moro). É a melhor foto que eu tenho dele (obviamente, estou me referindo ao Dupin) e a que eu acho mais inspiradora: correndo, todo alegre, sem se importar com nada além de chegar ao seu objetivo (no caso, o Júnior, que tirou a foto). E a cara do Renan de pai feliz olhando pelo seu filho é sensacional (ele não é o pai do Dupin e sim o fotógrafo).
Um comentário:
aain ele é mto peluudiiinho *-*
tadiinho ficou doentee :/
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